Cardápio poético

Os comensais dos restaurantes que fazem parte do roteiro da Flist podem ser surpreendidos no domingo, dia 16 de maio, por volta de 12h, com apresentações relâmpago do grupo Elllas & os Monstros. Quem já viu performances poéticas do grupo recomenda. As Elllas, Clauky Boom, Sheyla de Castilho e Isa Blue, e o Monstro, Lucky Leminski, prepararam para a Flist um repertório formado por poemas próprios e de Manoel de Barros.

Língua pra brincar

Os alunos do primeiro segmento do fundamental do Ceat estão preparando um jornal para ser distribuído na Flist. O Língua pra brincar, vai trazer as experiências literárias da turminha que, apesar de sua pouca idade, tem muito o que contar. Mas o jornal está com os ouvidos bem abertos também para a prosa de escritores que são velhos conhecidos das crianças. Um deles, Ziraldo, mandou um depoimento sobre seu contato com o poeta Manoel de Barros. É conversa de mineiro que vale a pena ser lida no Língua pra Brincar que vai ser lançado sábado, dia 15, às 13h30, na Tenda do Ceat, no Parque das Ruínas. Eu já estou lá!

Em nome do medo

Tem tudo para ser um sucesso a conversa com a escritora Rosa Amanda Strausz sobre Literatura de Terror, dia 16, domingo, às 14h, no Café Literário do Parque das Ruínas. O tema, por si só, mobiliza jovens e adultos por o medo ser uma emoção que nos atrai e repugna ao mesmo tempo. Rosa, autora do livro de contos Sete ossos e uma maldição, editado pela Rocco, sabe disso melhor do que ninguém. Os contos do livro criam uma atmosfera tensa que prende a ateção do leitor. Eles foram escritos, segundo a autora, pensando em um público juvenil, mas como toda boa obra tem seu destino traçado pelos leitores. Sete ossos e uma maldição agrada tanto a adultos, como a crianças um pouco maiores, como há depoimentos no blog da escritora. Rosa é uma escritora que vale a pena conhecer. Jornalista, ela despontou no cenário literário em 1991, ao ganhar o Prêmio Jabuti com o livro de contos Mínimo, múltiplo, comum. Desde 1995, escreve para crianças.

Para assistir e para ler

Ao ver o nome da escritora Ninfa Parreiras na programação da Flist fiquei super contente. Além de ser autora de vários livros infantis bem bacanas e de meu filho Pedro ser seu fã e leitor, ela foi minha professora na Estação das Letras. Por tudo isso, adorei saber que a Ninfa vai estar na Flist, às 16h de sábado, dia 15, no salão do Parque das Ruínas, para falar de sua obra e do ofício de escrever. Um papo que, tenho certeza, vai agradar. Ninfa reúne simpatia e simplicidade, apesar de um belo currículo que tem entre suas credenciais a experiência como psicanalista, um mestrado em Literatura e o trabalho como consultora da Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil. Isso para não falar de livros, como Um teto de céu (foto ao lado), ilustrado por André Neves e editado pela DCL, e Poemas do tempo, ilustrado por Mariana Massarani e editado pela Paulinas. Com certeza vou me programar para estar na platéia.

Noel e Manoel, segundo os alunos do Ceat

Os alunos do ensino médio do Ceat vão apresentar, à semelhança do ano passado, espetáculos para lembrar a obra dos homenageados da Flist. Noel Rosa será o primeiro a entrar no palco com os adolescentes, sábado, dia 15, às 17h, no auditório do Parque das Ruínas. Os alunos, dirigidos pelo professor de teatro da escola, Rubens Lima Júnior, vão promover a Gincana Musical Noel Rosa. Às 17h30, na Praça Caio Guimarães, também no Parque das Ruínas, eles estarão apresentando a performance Com que roupa canto e danço na Flist que você me convidou?, dirigida pelas professoras de música e de corpo do Ceat, Beth Albano e Márcia Feijó. O domingo, dia 16, será o dia de Manoel de Barros, segundo os alunos da escola. A programação das crianças e jovens começa às 10h com o espetáculo Manoel de Barros - o poeta das coisas simples, no auditorio do Parque das Ruínas, com direção de Rubens Lima Júnior. Às 15h, também no auditório, serão exibidos De Noel a Manoel: curtas de audio visual Tudo que não invento é falso, produzido pelos alunos do segundo ciclo do fundamental; e Noel em Clipes, uma produção dos alunos do ensino médio. Uma bela oportunidade de conhecermos a leitura de jovens da obra destes dois artistas geniais.

Noel Rosa e seus sambas imortais

A Flist é uma festa literária que não deixa a música de lado. Assim foi em sua primeira edição, assim será na segunda. E nada melhor que lembrar de Noel Rosa no ano de seu centenário. O poeta da Vila que nasceu em 11 de dezembro de 1910 e morreu no dia 4 de maio de 1937, deixando um legado de mais de 300 canções, será homenageado pela Flist com um botequim na Praça Caio Guimarães, no Parque das Ruínas. Por lá, vai acontecer de 12h às 14h de sábado, dia 15, uma roda de samba com Paulinho do Cavaco e o grupo Tocando a Vida que tem tudo para ser uma delícia. Logo depois, às 16h, haverá um encontro de diferentes gerações na mesa musicada Tarde com Noel, na tenda principal. Os músicos Henrique Cazes e Tiago Prata e o ator e cantor Pedro Paulo Malta vão conversar sobre o poeta de sambas imortais, como Feitiço da Vila, com a mediação de Marcelo Sá Corrêa, professor do Ceat.

Confira a programação da 2ª Flist

A programação da 2ª Flist ficou bem bacana. Para conferir, clique aqui.

O vento vertical

Eis a resposta poética de Manoel de Barros.
"Estou tentando escrever o Livro do chão. Lá o vento é vertical."
Não é preciso falar mais nada.

PS: Para ler a carta do Ceat e a resposta do poeta, basta clicar na imagem.

O poeta por quem o conhece bem

A programação da 2ª Flist está quase toda fechada. Mesmo antes de ser divulgada, a gente pode falar um pouco do que a festa promete. O poeta Manoel de Barros não estará na Flist. Uma pena. Mas sua ausência é explicada por sua idade e por sua opção por uma vida discreta. Mas sua poesia será debatida por gente que a conhece bem. A mesa em homenagem a Manoel de Barros vai reunir os jornalistas Claudio Savaget e Enilton Rodrigues, os roteiristas e diretores da série Palavra - Manoel de Barros, exibida em 2008 no Canal Futura; do cineasta Pedro Cezar, diretor do documentário Só dez por cento é mentira; de Adalberto Muller, amigo do poeta e professor de Literatura da UnB; a jornalista Bianca Ramoneda, roteirista do curta Histórias do dedão do pé do fim do mundo; e do poeta Claufe Rodrigues. Vale a pena assistir. Depois informo o dia, horário e local da mesa.