quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um encontro com a inspiração

Inspiração. Em uma palavra foi isso que representou a Flist pra mim, uma carioca de 35 anos, jornalista por formação, profissional de marketing por 15 anos e há 5 meses, por livre espontânea vontade e com apoio do marido, mãe em tempo integral. O nosso melhor sempre vem à tona quando fazemos as melhores escolhas, nos cercamos do melhor "cenário" e, de repente, encontramos o que procurávamos: em nós ou nos outros. A Flist foi isso: um encontro comigo, com outros que nem conhecia, um encontro com a cultura, com a arte, com a vida em "boa forma", cheia de vigor e disposição. Sim, acreditem, só vi gente de bom humor, feliz por estar ali e lidando da melhor maneira possível com os imprevistos que sempre acontecem numa iniciativa deste porte. O que era pra ser, por exemplo, uma Oficina de Arte com 3 ilustradores famosos - Roger Mello, Graça Lima e Mariana Massarani - pela quantidade espantosa de público infantil e adulto, transformou-se rapidamente e sem estresse num gostoso, divertido e livre bate-papo com 4 e não 3 grandes ilustradores, pois também contamos com a participação do Ivan Zigg. Pra quem sempre adorou as palavras, a Festa Literária de Santa Teresa também foi um encontro com a força da imagem, das pessoas, do cenário. Mesmo muito gripada, com incentivo da minha cunhada e amiga Patrícia Lavatori, fui conferir com parte da família o "clima" da Flist. Foi a melhor escolha do dia. Ao descer do taxi, diante da Livraria Largo das Letras, me senti reportada pra outra cidade. Um bonde cruzou o nosso caminho e na mesma hora o apresentei eufórica a minha filha Helena de 5 anos que, até então, o desconhecia. O bairro efervescia - uma mistura de locais e "estrangeiros" pacífica, colorida e de ótimo astral. A cada lance de degraus que subíamos em direção a Livraria, víamos várias barraquinhas de comida, de livros, de artesanato. Entre centenas de pessoas, a Ana, dona da Livraria, avistou a Patrícia com seu filho Diogo no colo, meus sogros Helena e Nilton Corrêa, eu e minha filha. Nós estávamos ali pelo incentivo da Patrícia, esta pelo incentivo da Ana. É a onda de boas energias - às vezes desconhecidas - que nos leva onde precisamos ir. Lá fomos nós, conduzidos para a próxima atividade: o encontro com os ilustradores. Como já dito, sob uma tenda azulzinha, Roger, Graça, Mariana e Zigg, deixaram todos à vontade. E, junto com as crianças, conduziram uma troca de idéias, experiências e histórias que me inspiraram. Entre tantas coisas boas que foram ditas, ilustradas, houve um momento em particular que, na hora, me surpreendeu e soltei: "Isso dava uma excelente história!". Percebi, na Flist, que as boas histórias podem estar em todos os lugares. É preciso estar aberto pra ouvi-las e, quem sabe, tentar reproduzi-las do seu jeito. Fui a Flist encontrar inspiração. E achei. Isso foi a Flist pra mim. Adorei ter ido, ainda que por pouco tempo.
Um beijo, Rachel Facó.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Música, poesia e ciranda para pais e filhos

O espetáculo De Paes para Filhos agradou em cheio à criançada. As poesias de José Paulo Paes, musicadas por Paulo Bi, ganharam vida na voz do compositor e nas encenações do ator Diogo Borges, que se vestiu de astronauta (foto), soldadinho de chumbo, dançou com uma boneca, entre as muitas que aprontou para a criançada. O público assistiu super concentrado ao show, que terminou com Paulo Bi convidando a todos para uma ciranda. Levantaram-se do chão crianças e adultos.

No coração de Santa Teresa

Tem muita coisa que aconteceu na Flist que ficou de fora do blog. Muitas atividades não pude ver, porque estava no Largo das Letras, mas soube que foram um sucesso. A mesa com o Ferreira Gullar e o Ondjaki, mediada pela Adriana Armony, por exemplo, lotou o Larinda Santos Lobo. O auditório estava tão cheio que muita gente ficou na vontade. Inclusive eu, que fui avisada da superlotação ainda no Largo dos Guimarães. Mas, no coração de Santa Teresa, teve muita coisa boa, como o lançamento do livro Na Ponta do Verso (foto), de Alexandre Pimentel (na foto com sua filha Clara) e Joana Corrêa, que foi super legal.

sábado, 23 de maio de 2009

Orgulho de ser professora

"Foi com muita alegria que participei da Festa Literária de Santa Teresa no sábado. Fiquei emocionada e orgulhosa de ser professora do CEAT. Vi um projeto tão bacana acontecer para a construção do nosso papel de cidadão. Temos o direito à cultura. Esse evento trouxe um sentimento de resgate para quem queria viver experiências de troca com diferentes produções culturais. Escritores, músicos, assim como, qualquer artista, são a expressão de um povo. E, no sábado, em Santa Teresa, eu tive a oportunidade de compartilhar de um sentimento de cidadã. Vamos repetir esta festa e promover outros encontros que nos façam sentir felizes em nossa cidade. Parabéns! Vimos pessoas especiais... Pessoas que planejaram e conceberam a festa; pessoas que montaram a estrutura; pessoas que possibilitaram a razão do encontro; pessoas que participaram com alegria, curiosidade e prazer. A festa foi irada!" Fafá (na foto com sua turma do Grupo 1 da Educação Infantil)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Blogstórias Essenciais visita a Flist

Olha que legal a Fátima Campillo postou em seu Blogstórias Essenciais sobre a Flist. vale ler.

"Não fui de bonde. Cheguei cedo e os espertos de plantão estavam de olho. Os meus também. Desisti. Atravessei o Largo da Carioca e peguei o ônibus. Paisagem linda. Santa Teresa respira cultura e arte.Pernas preparadas rumo ao Castelinho 38 para saborear o café e ouvir Lygia Bojunga. Um deleite. Saímos emocionados com a leitura de A Troca. Eu, mais ainda, com Dos Vinte 1, uma seleção de Lygia de capítulos ou trechos de todos os vinte livros escritos, uma “procura, subjetiva, por preferências e satisfações com meu texto”.Em seguida, parti para o Centro Cultural Laurinda Santos Lobo para assistir à palestra de Chico Alencar, Isabel Lustosa e Patrícia Corsino sobre Leitura e Cidadania. Falaram de como se tornaram leitores e da importância do livro para formar cidadãos. Chico é essencialmente professor. Levou trechos de escritores como Rubem Alves e terminou com uma bela canção de Milton Nascimento. Saí correndo, com três livros vendidos a um real (o que sobra para o autor!), para a Livraria Largo das Letras. Queria participar da Oficina com os ilustradores Graça Lima, Mariana Massarani e Roger Mello. Ivan Zigg também estava lá e participou do alegre bate-papo com a criançada presente. Não consegui comprar novamente Vizinho, Vizinha. Saí derrotada. Fica para o Salão do Livro.Hora do recreio! Fila no Bar do Mineiro. Uma delícia a feijoada regada à ...Deixa pra lá!Voltei sonolenta à livraria para conversar com a professora, contadora de histórias e escritora Sonia Rosa. Já fiz muita oficina com o que aprendi com esta pessoa maravilhosa. Toda vez que conto A Princesa e a Ervilha de Andersen, levo a ervilha para as crianças colocarem debaixo do colchão! Fiquei com O tesouro de Monifa que ela trouxe na bolsa! É meu!Cafezinho e sobe ladeira! Sala cheia, fiquei do lado de fora esticando as orelhas para ouvir as muitas histórias contadas por Ferreira Gullar e algumas contadas por Ondjaki. Ficaria um dia inteiro e mais outro. O poeta é incrível. Voltei sem o Poema Sujo de Gullar e trouxe Os da minha rua de Ondjaki.Não vi tudo o que queria. Encontrei uma casa com porão para comprar. Nem anotei o número do celular. Só tinha a fachada, atrás só mato! Nem tudo é perfeito."

A Flist vista por uma moradora de Santa Teresa

A Maysa, moradora de Santa Teresa (retratada no dia da Flist), deixou uma mensagem no Gato de Sofá falando de como ela gostou da festa. Ela deixou suas impressões sobre a Flist no blog O ninho e a tempestade. Vale a pena visitar para saber mais sobre a opinião da Maysa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tudo azul na oficina dos ilustradores

Ivan Zigg fdoi uma surpresa na oficina dos ilustradores. Surpresa boa. Ele se juntou à Graça Lima, Mariana Massarani e Roger Mello no Largo das Letras para conversar com a criançada e muitos adultos que se espremeram para desfrutar da conversa e dos desenhos destes ilustradores tão talentodos e premiados. Tinha tanta gente que a idéia da oficina teve que ser deixada de lado para acontecer um bem humorado bate papo. As fotos não fazem jus ao brilho do quarteto porque o teto da tenda era de lona azul, o que deu uma coloração, segundo Roger Mello, semelhante às profundesas do mar. Mas azul foi a cor da Flist. Deu tudo certo e foi tudo azul!

Varal de poesia no ponto do bonde

Olha a Patrícia aí no ponto do bonde do Largo dos Guimarães com o o deputado federal Chico Alencar (PSOL), ex-professor da escola, pendurando poesia em um varal. Foi um bom programa para quem estava ali, sem fazer nada, esperando condução para ir para casa. Aliás, o Ceat tem há dois anos o projeto Leitura em Trânsito, que leva, desde 2007, textos literários impressos em cartões para o bonde, os ônibus e os táxis de Santa Teresa. Chico Alencar, pela manhã, tinha participado da mesa Leitura e Cidadania, com a historiadora isabel Lustosa e a professora Patrícia Corsino, professora de Pedagogia da UFRJ, uma estudiosa de temas da infância, de leitura e de literatura. O debate foi super bacana.

Homenagem às professoras do Ceat

Olha o comentário que Isabella Massa mandou para a Anna Rosa, professora do Ceat: "A marca forte do Ceat, que é seu amor e respeito pela literatura para crianças e jovens, mostrou-se com força, bom gosto, alegria e criatividade. Obrigada à equipe da biblioteca e ao Ceat como um todo." Estela, Patrícia e Anna Rosa, professoras das bibliotecas Anísio Teixeira e Roger Mello, do Ceat, merecem todas as homenagens. Parabéns!
Na foto, Estela e Anna Rosa (à direita) aparecem abraçadas com o Deco e a Emília, o coordenador de eventos e a diretora do Ceat. A Patrícia não estava na foto porque estava em outros programas da Flist. Calma que ela ainda vai aparecer.

O Jasmim Manga lotou com o samba do Balaio

Olha a animação da Teresa, mãe da Maria Clara, do terceiro ano, curtindo o samba do Balaio Carioca, no lançamento do livro O samba enredo visita a história do Brasil, de Aquino e Luiz Sérgio Dias, no Jasmim Manga. Quem quis prestigiar o lançamento com show do Balaio teve que disputar um lugar no bar, que ficou lotado e animadíssimo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A Bolsa Amarela no Museu do Bonde


Foi uma pena eu não ter conseguido assistir. Mas quem viu, disse que os meninos do ensino médio que levaram a encenação da livre adaptação de A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, mandaram muito bem. A platéia lotou as passarelas e o Museu do Bonde e teve a presença da autora do premiadíssimo livro, que figura na lista de honra do Internacional Board on Books for Young People.

O privilégio de ter Lygia Bojunga na Flist

Não fomos só nós que adoramos o café da manhã com a Lygia Bojunga, no Castelinho 38. Ela também gostou. A escritora (na foto com dois de seus leitores) ligou hoje para o pessoal do Ceat para agradecer de forma emocionada o convite para abrir a Flist. Olha que generosidade! Nós é que temos tudo a agradecer pelo privilégio de começarmos a manhã de um sábado ouvindo a Lygia Bojunga, uma grande de nossa literatura, falar de seu mundo encantado e de seu amor pela leitura e por Santa Teresa. Um luxo! A Flist começou bem. Que venham outras.

domingo, 17 de maio de 2009

Em defesa da Biblioteca de Santa Teresa

O Léo, pai da Maria Júlia, do 2 ano-B do Ceat (na foto com sua caçulinha) , aproveitou a Flist para pedir pela Biblioteca Popular de Santa Teresa. "Saudações Luciana ! Li um post seu dizendo que o Rio está carente de leitura. Aproveitando a ocasião, poderíamos começar um movimento aqui em Santa Teresa para a melhoria da nossa biblioteca, que está abandonada. O espaço é muito legal! Frequento sempre que posso com Maria Júlia e sei que há anos a prefeitura não envia novos exemplares de livros. Imagine que nem uma gramática com a nova ortografia foi enviada. A frequêcia, por conta disso, caiu muito e não podemos nos dar ao luxo de deixar este espaço abandonado. Sei que vai haver uma troca de livros na Flist e sugiro que os livros que não forem trocados sejam doados à biblioteca, bem como poderíamos mandar uma carta em nome da população do bairro à secretária de Cultura do Município pedindo que olhe pela nossa bioblioteca", disse Léo, na mensagem que me mandou pelo blog Gato de Sofá.

sábado, 16 de maio de 2009

A primeira de muitas festas literárias


Os 16 sócios da Livraria Largo das Letras estão muito, muito felizes de participarem dessa festa literária promovida pelo CEAT. Que seja a primeira de muitas.
Abraços, Ana.

A manhã foi bacana no Largo das Letras

A manhã no Largo das Letras foi o máximo. Teve lançamento de livro, barraquinhas, o espaço super bacana da Emabrinque (foto), onde crianças e adultos puderam sentar e brincar com as luvas e os painéis de contar histórias. Espaço para brincar não faltou. A criançada correu para lá e para cá, com um intervalo para assistir ao grupo Confabulando, depois outro para o show Bel e Bia, de Márcio Trigo, e mais outro para a conversa com os ilustradores Roger Melo, Graça Lima, Mariana Massarani e Ivan Zig. A criançada não se acanhou e fez todo tipo de pergunta, antes de organizar-se em fila para pedir autógrafos aos ilustradores. Depois veio o almoço. Quem tem criança, não teve muita chance de sair do Largo das Letras e se fartou de comida baiana, docinhos portugueses e pedaços de pizza. Quem pode, deu uma saidinha para experimentar os pratos preparados especialmente pelos restaurantes para a Flist. No mais, como carioca adora, ficou uma galera tomando cerveja e conversando nos jardins do Largo das Letras. Mas teve mais à tarde. Aguardem!

A Flist é o máximo

Nosso bairro de Santa Teresa merece uma iniciativa tão nobre e criativa como a FLIST. Espero que ela tenha sequência e gere muitos frutos nos próximos anos. Existem muitos escritores amadores, de todas as idades, por este mundo, loucos por incentivo e espaço para divulgarem suas produções literárias. Como já se disse no passado, um país se faz com homens (e mulheres!) e livros. Aproveito para convidá-los a conhecer meu terceiro livro que estou lançando na FLIST, um romance político que tem o título "Quando o Brasil Caiu em 1 de Abril".
Um grande abraço a todos da organização do evento.
Marcelo Schwob, engenheiro, escritor amador e tio do João Calaça.

Santa Teresa te espera

Luciana, o blog da Flist está muito legal, uma iniciativa a altura do evento. Acho que está na hora de voce se mudar de malas e bagagens para Santa Teresa. O espírito do bairro já te impregnou.
Bjs
Mair (à esquerda, na foto com o Cadoca)

A encantadora conversa de Lygia Bojunga

Bom... a Flist começou bombando com o café da manhã com a Lygia Bojunga, no Castelinho 38. Ela é encantadora! Falou para um público atento sobre sua relação com Santa Teresa e com o livro, de seus livros e personagens e do privilégio de nos tornarmos leitores. Lygia reassaltou ainda a importância de eventos como a Flist no esforço de criarmos novos leitores e contou como contruiu a fundação Casa de Lygia Bojunga, destinada à divulgação de sua obra e à promoção da leitura. Fechou a conversa, que emocionou muita gente, lendo um trecho do seu Livro - um encontro, lançado em 1988 e já na sexta edição. Vale a pena reproduzir um trecho. "Para mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida. Foi assim: eu bricava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede; deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro para brincar de morar em livro. De casa em casa, eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pra paredes). Primeiro, olhando os desenhos; depois, decifrando palavras. Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. Mas fui pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntimas a gente ficava, menos eu ia me lebrando de consertar o telhado ou de construir novas casas. Só por causa de uma razão: o livro agora alimentava a minha imaginação. Todo dia a minha imaginação comia e comia; de barriga assim toda cheia, me levava para morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava. Foi assim que, devagarinho, me habituei com esta troca tão gostosa que - no meu jeito de ver as coisas - é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava. Mas como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de alargar a troca: comecei a fabricar tijolo pra - em algum lugar - uma cirança juntar com outros e levantar a casa onde ela vai morar."

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Márcio Trigo apresenta Bel e Bia em show

O escritor e diretor de TV e de teatro Márcio Trigo arrumou uma forma diferente para apresentar para a garotada o livro Bel e Bia, sua mais recente parceria com a ilustradora Mariana Massarani, editado pela Mirabolante. Ele bolou um pocket show em que, com a ajuda de uma guitarra, apresenta a seu público a história das amigas Bel e Bia que nasceram na mesma maternidade, brincaram e estudaram juntas e foram separadas pela decisão dos pais de uma delas de mudar de cidade. As atrizes Camila Stephanio e Rachel Qrenhack interpretaram Bel e Bia e a filha de Márcio, Mariana Trigo, acompanha o trio no baixo. Bel e Bia é oitavo livro escrito por Márcio e o quarto tendo como parceira Mariana Massarani, que já ilustrou mais de 80 livros, sendo que seis escritos pela própria. O maior sucesso da dupla foi O Pequeno Alquimista, da Editora Ática, que, desde 1998, já vendeu mais de 300 mil exemplares. Quem quiser conferir, é só aparecer amanhã, dia 16 de maio, às 11h, na Livraria Largo das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501.

Contos de fadas no Largo das Letras

O arte-educador Vinícius Azevedo (foto), professor de Artes do Ceat, vai estar às 14h, de amanhã, dia 16 de maio, no Largo das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501, contando histórias para quem chegar. Há tempos, ele vem pesquisando histórias tradiconais sobre diversos temas e culturas para contar para a garotada. A proposta de Vinícius é fazer seu público perceber os significados dessas histórias de tempos imemoriais e, assim, permitir um encontro de seus ouvintes com estes universos simbólicos. Para a Flist, ele preparou uma apresentação de contos de fadas e de músicas populares. Vale a pena conferir!

Uma mesa para Ferreira Gullar e Ondjaki


Tem tudo para ser um sucesso a conversa entre o poeta Ferreira Gullar, gente nossa, e o jovem escritor angolano Ondjaki, amanhã, às 16h, no centro Cultural Laurinda Santos Lobo, na Rua Monte Alegre, 306. A mediação será feita pela escritora Adriana Armony, professora de literatura do Ceat e autora de dois elogiados romances, que vai provocar os dois colegas a falar da importância da unificação da língua portuguesa, com a reforma ortográfica, para a circulação de livros entre os países da comunidade linguística; do desafio de se escrever literatura em países, como o Brasil e Angola, com tão poucos leitores e ainda um percentual importante de analfabetos; e sobre o fazer literário de cada um deles. A mesa, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura, tem tudo a ver com o objetivo de Flist de contribuir para a formação de leitores. Aproveitando a oportunidade, vale conhecer o acervo fotográfico que mostra a Santa Teresa da época de Laurinda Santos Lobo, uma mulher especial que deu ao bairro vida e graça, com seus saraus frequentados por expoentes da vida cultural do início do século XX como, por exemplo, Villa-Lobos e Isadora Duncan.

Uma homenagem para Lygia Bojunga

O grupo de alunos do Ceat que vai encenar amanhã, dia 16 de maio, às 10h30, no Museu do Bonde, na Rua Carlos Brant, 14, uma adaptação do livro A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, está ansioso com a proximidade da estreia. Os adolescentes contaram aos organizadores da Flist que reler o livro, adotado há anos pela escola na 5ª série, foi uma bela surpresa. A princípio, quando Rubinho - Rubens Lima Júnior, o professor de teatro do ensino médio do Ceat - lhes fez a proposta da homenagem à Lygia, acharam que a leitura não era muito atraente para a idade deles. Mas que nada! Adoraram reler o livro, que, segundo eles, tem um alto potencial dramático, e estão adorando os ensaios - um deles, inclusive, prestigiado pela autora (foto). A garotada está adorando ainda mais a idéia de Rubinho de dar a protagonista Raquel a várias alunas/atrizes, permitindo, assim, múltiplas possibilidades à personagem. Agora só falta Lygia, que quando jovem foi atriz, gostar da encenação. É para isso que a garotada está suando a camisa.

A animação da Flist com sol ou com chuva

Ontem, quando choveu em São Paulo pensei logo. "Ai, como vai ser o tempo no sábado?" Corri no http://www.climatempo.com.br/ e infelizmente vi a previsão de chuva para a parte da manhã. Mas não desanimei. A Anna Rosa, uma das organizadoras da Flist, me disse agora cedo que já está tudo pronto para garantir a animação da festa mesmo com chuva. Nada será desmarcado se a chuva se confirmar. Com sol ou com chuva, serão mantidas as barraquinhas no platô do casarão onde funciona a Livraria Lago das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501, no Largo dos Guimarães. Vai ter barraquinha do Ceat, da Padaria Cereal, com os deliciosos pães e geléias da Ana Lúcia, os doces portugueses da Alda Maria, o Acarajé Caboclo da mãe Vera e a exposição de brinquedos artesanais da Emabrinque. Eu também estarei lá no Largo das Letras, com o Gato de Sofá Deita e Rola na Flist, esperando por vocês para construirmos juntos a memória virtual de nossa festa. O blog estará aberto para receber a contribuição (texto e imagem) de quem passar por lá. Sendo assim, a gente se encontra em Santa!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um poeta para ver e ouvir

Quem já viu garante que o recital do poeta e ator Mano Melo é imperdível. No blog do poeta, o espetáculo Mano a Mano com Mano Melo é definido como um show de bolso, em que ele intercala poemas próprios e de sua preferência com histórias engraçadas e fatos interessantes de sua trajetória poética. “A poesia como espetáculo e como diversão, através de um universo que engloba ícones reais e imaginários. Sem parafernálias cênicas, o que ressalta é a verdade das palavras e a emoção do poeta e ator em contato direto, olho no olho, com seu público. Estruturado como uma Stand Up Poetry, no gênero das Stand Up Comedies americanas”, diz o poeta, no blog. Mano, um cearense que vive desde os 16 anos no Rio de Janeiro, está na estrada desde 1979, quando voltou ao Brasil, depois de dez anos viajando pela América Latina, Ásia, Europa e África. Ele participou do movimento de poetas dos anos 80, integrando o grupo Os Camaleões - com Claufe Rodrigues e Pedro Bial -, que retomou a prática dos recitais de poesia comuns no Romantismo. Mano vai apresentar-se às 14h do dia 16, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, na Rua Monte Alegre, 306, a convite da Secretaria Municipal de Cultura que é uma das parceiras da Flist. É poesia para ver e ouvir.

Os segredos de Clara

Olha que bacana! A autora do livro Estórias de Clara que será lançado dia 16 de maio, às 10h30, no Largo das Letras, Rua Almirante Alexandrino, 501, é uma menina de 10 anos, aluna da 5 ª série do Ceat, que sempre sonhou em escrever um livro de capa dura. O sonho de Clara Pinheiro (foto) foi realizado pela bisavó Bernardina, que reuniu suas melhores histórias, escritas desde os cinco anos, e encaminhou a uma amiga para publicar. Apesar da idade, Clara já fala como autora. "Os personagens não têm nada a ver com a minha vida, mas eu me influencio com as coisas que vivo pra criar minhas histórias. No fundo, são os meus segredos", diz Clara. O prefácio do avô, o jornalista de primeiro time Flávio Pinheiro, que passou pelas principais redações do país, é o seu xodó. A capa tem a leveza da infância. O resultado você pode ver na Flist.

terça-feira, 12 de maio de 2009

De Paes para Filhos

O espetáculo De Paes para filhos, dia 16 de maio, às 16h, na Livraria Largo das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501, é um belo encontro da música de Paulo Bi (foto) com a poesia de José Paulo Paes. O espetáculo de mesmo nome do CD, lançado em 2005, já foi apresentado em vários palcos, inclusive na Flipinha, de Paraty, e angariou boas críticas. Para dar vida ao universo poético de Paes, Paulo Bi sobe ao palco acompanhado do músico Berbel e do ator Diogo Borges. Além dos músicos e do ator em palco, o espetáculo conta com recursos audiovisuais, como a exibição do clipe Vida de Sapo, uma produção Cinema Animadores, e de slides dos desenhos de Luísa Macedo que descrevem de forma lúdica os poemas de Paes. Bom programa para a criançada.

Uma boa oportunidade para ver Miltinho

A Flist é uma boa oportunidade para quem não viu assistir ao curta No tempo de Miltinho, de André Weller, às 15h, no Cine Santa, com entrada franca. André, diretor, diretor de arte e músico, que dirige vídeos para TV, filmes institucionais e clipes musicais, fez um elogiadíssimo curta sobre os setenta anos de carreira de Miltinho, um de nossos grandes sambistas. Quem não se lembra de sua voz grave cantando Mulher de trinta, seu maior sucesso? O título No Tempo de Miltinho não se refere à cronologia dos eventos na vida do personagem e, sim, à pulsação dos sons, ao andamento da música. Miltinho admira tanto o ritmo que tem 110 relógios. André Weller usou imagens de arquivo dos anos 40, quando Miltinho estreou no grupo Anjos do Inferno, tocando pandeiro, e do filme O Vendedor de Linguiça, de 1960, que teve a participação do cantor, além de ouvir relatos de admiradores como Zeca Pagodinho, Elza Soares e Peri Ribeiro. Eu vou conferir.

Roda de batuque maranhense na Flist

Vai ter roda de cacuriá no lançamento do livro Como é bom Festa Junina III, de Itaercio Rocha e Mara Fontoura, dia 16 de maio, às 17h, na Livraria Largos das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501. O ritmo maranhense, típico da Festa do Divino, é uma das tradições juninas. A dança é levada em pares, com formação em círculo - o cordão - e é acompanhada por pequenos tambores, as caixas do Divino. No fim da festa, após a derubada do mastro, as caixeiras do carimbó podem descansar. Começa então a porção profana da festa, com o cacuriá que tem o canto improvisado por um coro de brincantes. A dança de quem se animar a participar vai ser comandada por Itaercio, do grupo Mundaréo, que, inclusive, já veio várias várias ao Ceat para ajudar na festa junina da escola. Estou ansiosa para ver a roda. Quem quiser conhecer um pouco o ritmo basta clicar aqui.

sábado, 9 de maio de 2009

Saudações do Roedores de Livros

"Pois é, Luciana... Daqui, distante, no Planalto Central, joguei na MegaSena e cruzei os dedos para poder aparecer em Santa Tereza semana que vem... Mas o extrato do banco e do cartão insistem em dizer que não posso. Portanto, caso eu não ganhe o milhão, aproveitem por mim e por Ana Paula. Parabéns pela programação. Está ótima. Que venham outras tantas feiras em Santa Tereza.
Abraços de letrinhas dos Roedores de Livros.

P.S. E manda um abraço para o Getúlio (hehehe)."

Este foi o comentário que o Tino Freitas, um dos Roedores de Livros, projeto bacana de promoção da leitura lá do Planalto Central, deixou, hoje, no Gato de Sofá. Ele vai lançar seu primeiro livro, dia 16 de junho, às 15h, no 11º Salão da Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil, no Galpão da Cidadania, no Rio. Vou prestigiar. Sorte para o Tino!

O livro de Aquino e o gingado do Balaio

O carioca da Zona Sul com menos de 50 anos tem uma chance em duas de ter sido aluno de Rubim Aquino ou ter estudado em seu livro História das Sociedades Modernas às Sociedades Atuais, do qual é o cordenador e co-autor. Aquino, como é conhecido em sala de aula, é um professor de História daqueles com "P" maísculo, que fez história nas escolas do Rio de Janeiro, inclusive no Ceat. Não fui sua aluna, mas seu livro contribuiu para que eu me apaixonasse tanto pela matéria que resolvesse me tornar historiadora. Ao fim, peguei um atalho que me levou à Sociologia e ao Jornalismo, mas até hoje lembro-me das aulas de história no Impacto, com o Nelson e o Walker. História viva, como os professores desta geração nos ensinaram a ver a matéria. Tão viva que deu outro fruto, que tem tudo para ser lido com prazer. O samba enredo visita a história do Brasil foi escrito a quatro mãos por Aquino e Luiz Sérgio Dias, também carioca e professor de História. Luiz Sérgio é um apaixonado pela cultura popular do Rio, em especial a negra, tendo vários trabalhos publicados pelo IPHAN, FUNARTE e Arquivo Geral da Cidade da Cidade do Rio de Janeiro. O lançamento do livro será dia 16 de maio, às 17h, no Jasmim Manga, na Rua Paschoal Carlos Magno, 143. No mesmo horário e local, o Balaio Carioca estará se apresentando. O grupo de samba e choro é formado por Ricardo Calafate (bandolim e cavaco), Vika Barcellos (voz), Alexandre de La Peña (violão), Afonso Marins (baixo) e Agenor do Pandeiro (percussão). Quem quiser ouvir um pouco em casa é só compar o CD, lançado em dezembro de 2007, que tem as participações especiais de Décio Carvalho e Elton Medeiros. Com toda esta animação, o livro de Aquino e Luiz Sérgio tem tudo para acabar em samba no gingado bacana do Balaio Carioca.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Contação de histórias com o Confabulando

A tradição oral também terá vez na Flist. O grupo Confabulando vai levar dia 16 de maio, às 10h, sua mala de histórias para o Largo das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501, para encantar crianças e adultos com a arte de contar histórias. O grupo está na estrada desde 1994, com o trabalho de Ana Cretton (educadora, mestre em Memória Social, especialista em leitura e em literatura infantil e juvenil), Maria Clara Cavalcanti (especialista em leitura e em literatura infantil e juvenil), Maria Ignez Corrêa (fonoaudióloga e educadora) e Olivia Dornelles (professora, mestre em literatura brasileira e especialista em leitura). As contadoras apostam no resgate da tradição oral para estimular a imaginação, a criatividade, o interesse e o prazer pela leitura. O repertório do Confabulando é variado, passeando por Câmara Cascudo, Irmãos Grimm, La Fontaine, Monteiro Lobato, Mil e uma noites e contos populares brasileiros, portugueses, franceses, italianos, africanos e latino-americanos, entre outros temas. É possível também levar para casa uma pequena amostra do repertório do Confabulando, que publicou, em 1998, o livro Confabulando – Contos como a gente conta e, em 2003, o Pode entrar Dona Sorte, pela Editora Rocco. Vale a pena conferir!

Um boa conversa sobre cultura popular

Para quem gosta de cultura popular a boa pedida é comparecer à conversa com Alexandre Pimentel e Joana Corrêa, dia 16 de maio, às 11h30, no Jasmim Manga, na Rua Paschoal Carlos Magno, 143. Alexandre e Joana - professor e ex-aluna do Ceat – são os organizadores do livro Na ponta do verso: Poesia e improviso no Brasil, que apresenta nove gêneros de improviso, como o partido alto, o coco de embolada, a Folia de Reis e o maracatu de baque solto, em músicas e artigos de especialistas. A programação terá a participação especial dos músicos de partido alto Tantinho da Mangueira e Marquinho China, que espero que deem uma canja de seu talento. O livro, aliás, foi lançado em dezembro do ano passado em roda de partido alto na Livraria Folhas Secas, na Rua do Ouvidor. Afinal, o projeto nasceu após temporada de shows de gêneros de verso livre, em 2005, no Centro Cultural Banco do Brasil. A seleção de músicas é um dos méritos do livro que tem relíquias, como gravações das Missões Folclóricas coordenadas por Mário de Andrade, e preciosidades, como uma faixa de Clementina de Jesus duelando com João da Gente, além de gravações da Associação Cultural Caburé, da qual Alexandre e Joana participam. Belo trabalho em defesa da cultura popular.

Troca troca de livros

A Flist vai ser uma boa oportunidade também para quem deseja trocar um livro que já não quer mais por um que ainda não leu. De 10h às 13h, do dia 16 de maio, haverá um espaço na Livraria Largo das Letras, na Rua Almirante Alexandrino, 501, para o troca troca de livros. Vale títulos para adultos, para crianças, livros técnicos, gibis e o que mais você quiser trocar. Basta encontrar alguém que se interesse pelo que você tem nas mãos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Um trio da pesada promove oficina na Flist

A oficina com os ilustradores Graça Lima, Mariana Massarani e Roger Mello que vai acontecerdia 16 de maio, às 12h, na Livraria Largo das Letras, Rua Almirante Alexandrino, 501, será um presentão para a criançada. O trio de ilustradores, que mantém o blog Capa Dura em Cingapura, é tudo de bom. Graça, Mariana e Roger são sinônimo de talento, de ilustração e de livro infantil. Tantas qualidades renderam a cada um deles vários importantes prêmios. Tenho certeza de que a criançada vai adorar estar com estes três criativos autores da nossa literatura infantil. A experiência vai repetir as oficinas realizadas no Ceat (foto), das quais Roger é um assíduo frequentador. Sua presença é tão querida na escola que a biblioteca da educação infantil, onde as crianças são iniciadas no prazer da leitura, ganhou o nome de Roger Mello. Justa homenagem! Agora ele chega na Flist com suas partners do Capa Dura em Cingapura e do livro Vizinho, Vizinha, editado pela Companhia das Letrinhas. O projeto de ilustração a seis mãos deu tão certo, que o trio se prepara para lançar um segundo título – Mercado das Pulgas. Com tantas credenciais, com certeza a oficina de Graça, Mariana e Roger tem tudo para ser um sucesso.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Lygia Bojunga é a grande homenageada da Flist

Acabei de receber a programação da Flist. Fiquei super animada. Tem muita coisa e gente legal nas atividades. Só para dar uma idéia, a homenageada da festa será a premiadíssima Lygia Bojunga, nossa primeira autora a ganhar o Prêmio Hans Christian Andersen, em 1982, pelo conjunto de sua obra, que conta com clássicos como Bolsa Amarela, Os Colegas e A Casa da Madrinha. Lygia vai abrir a Flist, dia 16 de maio, às 9h, tomando café da manhã com o público, no Castelinho 38, na Rua Triunfo 38, em Santa. É uma bela oportunidade para conhecer a autora gaúcha que mudou-se para o Rio aos oito anos e que hoje divide seu tempo entre Santa Teresa e Londres. A foto ao lado registra o momento em que Lygia recebeu, em 2004, da princesa Victoria, da Suécia, o prêmio ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award), o maior prêmio internacional em prol da literatura para crianças e jovens, novamente pelo conjunto de sua obra. Os prêmios são uma honra não só para Lygia, mas para a literatura brasileira. A Flist também prepara sua homenagem com a apresentação da adaptação do livro A Bolsa Amarela, às 10h30, do mesmo dia 16, no Museu do Bonde, na Rua Carlos Brant, 14, pelos alunos do Ceat. Afinal, quem melhor do que seus leitores para homenagear Lygia.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O que é a Flist

A Festa Literária de Santa Teresa (Flist) é uma promoção do Ceat – Centro Educacional Anísio Teixeira, tradicional escola do bairro, sob a inspiração das festas de Paraty e de Porto de Galinhas. A FLIST será realizada dia 16 de maio, de 9h às 18h, em vários pontos do Largo dos Guimarães, como livraria, ateliês, centro cultural, restaurantes e museus. O bairro de Santa Teresa ocupa uma colina no coração do cidade, mantendo aspectos preservados do Rio Antigo e guardando uma história em cada esquina. Escritores e artistas sempre foram atraídos por Santa Teresa, seduzidos por seu charme e por suas riquezas arquitetônica e cultural. A arte exibida nos muitos ateliês do bairro encontra seu reduto em Santa, como chamam os apaixonados pelo local. O que existe e se sabe sobre Santa Teresa é também um pouco da história do Rio. Nas décadas de 40 e 50, o bairro era considerado um centro de produção artística e cultural devido aos saraus e rodas de poesia organizados por seus agitadores culturais, como Paschoal Carlos Magno, Laurinda Santos Lobo e o poeta Manuel Bandeira. O CEAT localiza-se neste bairro de características tão peculiares que atraem pessoas de toda a cidade. A FLIST pretende, então, somar-se a outras iniciativas culturais do bairro, mostrando a boa literatura e promovendo o contato com escritores, ilustradores, contadores de histórias. Enfim, oferecer um dia cheio de atividades culturais para promover um grande encontro de leitores e admiradores da cultura brasileira. Dessa forma, o Ceat pretende cumprir com o papel maior de colaborar com uma cidade leitora, oferecendo à população oportunidade de acesso a diversos tipos de linguagens literárias que estimulem o desejo e o gosto pela leitura.