quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mulheres de Chico empolgam público da Flist

O show do grupo Mulheres de Chico foi o máximo. Ainda não eram 16h e já havia uma onda na Rua Almirante Alexandrino em direção ao Parque das Ruínas. O resultado foi um público animado, que fez a alegria das mulheres do grupo e deu um belo encerramento para a Flist.
O público cantou em uma só voz as belas canções de Chico Buarque e deu as mãos para formar rodas no momento da ciranda. "O Parque das Ruínas ficou pequeno para tanta emoção", disse Deco, um dos organizadores da Flist. As mulheres também gostaram e confessaram que aquela foi uma das melhores apresentações do grupo. Evoé!

Professoras em favor da Flist














Só faltou a Isabella Massa para estar completo o time das professoras das bibliotecas do Ceat que participou da organização da festa. Na foto, da esquerda para a direita, Lêda Fonseca, ex-Ceat e hoje coordenadora de Livro e Leitura da Prefeitura do Rio, Estela, Patrícia Viana e Anna Rosa.

domingo, 23 de maio de 2010

Uma atração à parte

As crianças foram uma platéia e tanto na Flist. Participaram, prestaram atenção e, o que é melhor, adoraram o que lhes foi dado pelos autores e artistas. Uma atração à parte.

Um livro, um mimo

O escritor e ilustrador Vitor Bellicanta esteve na Flist para mostrar seu livro A bicicleta do Ratinho, uma edição do autor, que está a venda apenas na banca da Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, que vende revistas antigas. O ponto de venda não é um acaso. A bicicleta do Ratinho parece uma edição dos tempos de nossos avós. O formato de 10 cm X 10 cm já é um mimo. As ilustrações ocupam a página inteira, como pranchas coloridas com tons terrosos, quebrados vez por outra por cores vibrantes. A história trata com delicadeza o conflito de um ratinho e um elefante em torno da propriedade de uma bicicleta. Ao fim, os dois vencem o conflito e tornam-se amigos. O encontro de Vitor na Flist teve ainda outro significado para o autor: o reencontro com a antiga escola. Tudo uma coincidência. Seu trabalho foi descoberto por acaso na banca de Ipanema pela Isabella Massa, professora da escola, que nem sabia do vínculo de Vitor com o Ceat. O bom filho à casa torna. E, neste caso, com boas novidades.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um varal de poesias








Laura Severo (esquerda) aproveitou a Flist para reencontrar-se com sua antiga escola e lançar seu livro de poesias. Para isso, contou com a ajuda das amigas Isabel Lessa e Paula Cascardo, suas colegas de Ceat, para montar um varal de poesia logo na entrada do Parque das Ruínas. As moças passaram todo o fim de semana recepcionando os curiosos na pequena sala de estar que montaram entre as cordas do varal poético.

Ser criança é tudo

A criançada se divertiu pra valer na Flist. Além dos espetáculos, oficinas e cotações de histórias, as crianças ainda improvisaram um tobogã no jardim do parque. Ser criança é tudo!

Por um lugar no tapete de histórias













O espetáculo Passarinho à toa, dos Tapetes Contadores e Histórias, foi concorridíssimo. Tanto que meia hora antes de seu início, no fim da tarde de domingo, a fila já subia as escadas do casarão do Parque das Ruínas. Mas com certeza valeu a pena esperar por um lugar no auditório que ficou cheio de adultos e crianças.

Sete ossos para crianças e adultos

A escritora Rosa Amanda Strausz travou um divertido diáologo, no domingo, com crianças e adultos sobre seu livro Sete ossos e uma maldição, editado pela Rocco. Ela falou do medo que assombra o ser humano desde os seus primórdios, da necessidade de enfrentá-lo, de seus tempos de menina ouvindo as histórias de terror contadas pelas babás e de sua motivação como escritora ao iniciar mais uma obra. Rosa respodeu às perguntas das crianças e dos adultos sobre o livro e confessou ficar surpresa ao ver crianças ligadas no Sete ossos, que foi escrito, segundo ela, pensando em um público adolescente pela maior sofisticação de sua narrativa. Rosa, no entanto, fez a ressalva de que criança que está acostumada ler é capaz de entender e gostar de narrativas mais complexas. Ao fim, sentou-se para autografar os livros. Valeu o papo!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A delicadeza da infância

O painel produzido com os desenhos das crianças da educação infantil do Ceat merece uma citação a parte. Lindo, lindo e lindo! Os desenhos e sua composição faziam lembrar as iluminuras de Marta Barros, a filha de Manoel de Barros, que ilustram a maioria dos livros do poeta. Marta, vale lembrar, esteve na festa em nome do pai. O poeta merece a homenagem das crianças e nós a delicadeza da infância. Mas o painel não foi a única forma das crianças pequenas participarem da Flist. Seus desenhos, dobraduras e colagens feitos em sala de aula foram aproveitados pelas professoras para compor um belo arranjo de pássaros, que ganhou o sugestivo nome de "Chuva de pássaros". O mimo encheu nossos olhos e das crianças maiores. Parabéns!

Uma pausa para trocar figurinhas

A Flist foi tão democrática que teve espaço para tudo. Até para a criançada trocar figurinhas do álbum da Copa, a mais nova mania da cidade.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Um casarão de velhas novidades

O casarão do Parque das Ruínas, onde morou Laurinda Santos Lobo, foi uma atração a mais na Flist. A mansão, que foi um ponto de encontro da intelectualidade carioca na Bella Époque, foi abandonada após a morte de Laurinda, em 1946, e acabou por se transformar em ruínas. Sua incorporação ao patrimônio cultural da Prefeitura do Rio, nos anos 90, devolveu à cidade um belo cenário de nossa história. A Flist, com sua variada programação, levou de volta a efervecência à mansão de Laurinda Santos Lobo. E a casa, por sua vez, em toda sua beleza, só fez valorizar a festa. Por fora, serviu de cenário para as atividades da Flist. Por dentro, ofereceu a bela arquitetura para servir de vitrine para a criatividade das crianças do Ceat. Os alunos do primeiro ano do fundamental fizeram um boneco de jornal para homenagear o poeta Manoel de Barros.
Os do segundo segmento do fundamental prepararam um série de "inutilezas" para lembrar o poeta.

Poesia por todo o lado

Tinha poesia por toda a parte na Flist. A Chuva Poética, com poemas de Manoel de Barros, e a Árvore de Quintana, com a poesia de Mário Quintana, atrairam a atenção de quem subia para o terraço do casarão do Parque das Ruínas.

O bondinho faz a festa da criançada






O bondinho do Getúlio, o artesão de Santa Teresa que transforma sucata em brinquedos e em esculturas, foi uma festa para as crianças. Elas passaram o sábado e domingo entrando e saindo do bondinho, subindo em seus estribos, dirigindo, enfim, brincando de passear pelo bairro que ainda guarda nos bondes o charme do Rio antigo.






Aliás, os brinquedos de Getúlio foram um sucesso. Reunidos em um canto da Praça Caio Guimarães, eles atraiam as crianças menores para experimentar todas as suas possibilidades. A Flist foi uma boa oportunidade para quem não conhecia Getúlio descobrir a riqueza de seu trabalho.

Uma platéia para Zigg














A performance do ilustrador Ivan Zigg, De A a Zigg, agradou a crianças e a adultos. Ele contou histórias, cantou, dançou, desenhou, pintou e conversou com uma platéia encantada com sua graça, criatividade e versatilidade. Ao fim de tudo, Zigg ainda pintou um de seus personagens em um cavalete e doou a pintura a óleo para a biblioteca do Ceat. Valeu!

domingo, 16 de maio de 2010

O troca-troca continua no domingo

O Leandro e o Felipe, filhos da Anna Rosa, uma das organizadoras da Flist, comandaram o troca-troca de livros na abertura da festa. Quem estiver de olho em algum livro em especial ainda tem chance de levá-lo para casa no domingo. Basta levar um livro de sua estante que já foi lido para efetuar a troca. Tem livro para todos os gostos e idades.

Na palma da mão

O Botequim do Noel, no Parque das Ruínas, foi um sucesso. A roda foi boa e reuniu gente bacana do mundo do samba, como Eliane, filha do sambista Mauro Duarte, e uma platéia animada que acompanhava no gogó e na palma da mão os clássicos tocados por Paulinho do Cavaco e pelo grupo Tocando a Vida. Amanhã tem mais. É só aparecer na hora do almoço no Praça Caio Guimarães para participar.

Um presente para o poeta









As crianças do período integral surpreenderam Marta Barros, a filha do poeta, com as caixinhas poéticas. Marta, que também assina a ilustração da maioria dos livros de Manoel de Barros, recebeu as caixinhas em nome do pai e garantiu que ele vai adorar a surpresa. O mimo foi entregue pelas crianças ao fim da mesa de abertura da Flist, sob o olhar curioso de quem estava na mesa e na plateia. O debate, por sinal, um foi um sucesso e reuniu gente que convive com o poeta e conhece em profundidade sua obra. Quem ficou para assistir, saiu encantado com o universo de Manoel de Barros.

sábado, 15 de maio de 2010

Caxinhas poéticas

Quem chegava hoje (15) na Flist era recebido pelos alunos do período integral do Ceat com as caixinhas poéticas. As crianças logo propunham uma brincadeira. "Vamos bater par ou ímpar? Quem perder escolhe uma caixinha e lê o poema." A prenda em vez de um castigo se transformava em um prazer. Prazer de ler os poemas escritos pelas crianças, inspiradas por Retrato quase apagado em que se pode ver perfeitamente nada, do livro O Guardador de Águas, de Manoel de Barros. E para ficar ainda melhor, erámos presenteados com uma sanfoninha que trazia um outro poema. Lindo mimo idealizado pelas professoras "Maria do Carmo Ribeiro, da oficina de artesanato, e Cíntia Moreira, da oficina de histórias, para homenagear o poeta.
PS: Para quem interessar possa, minha sanfoninha trazia os seguintes versos de Luyara: "As árvores são tortas/ as árvores têm pássaros de todas as cores/ azul, amarelo e vermelho./Agora os pássaros estão pensando.../Eu acho que estão me procurando."

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Brincando com o cinema

É preciso ter mais de 12 anos para participar da Oficina Brinquedos Óticos, do Cineduc, e chegar uma hora antes de seu início, às 14h, de domingo, dia 16, para conseguir uma das 30 senhas que serão distribuídas para a atividade, na tenda principal da Flist, no Parque das Ruínas. Tanto esforço vai valer a pena. O Cineduc (Cinema e Educação) é um projeto de educação do olhar das crianças e jovens para a magia do cinema, que já tem 41 anos, e é filiado ao Centre Internacional du Film pour l`Enfance et la Jeunesse, órgão ligado à Unesco com sede em Montreal. Com a ajuda dos brinquedos óticos, a oficina mostra aos adolescentes os princípios da física e as técnicas envolvidas no início do cinema. Tem tudo para agradar.

Um sarau para Manoel e Noel

Vai ter Sarau Literomusical sábado, dia 15, na Flist. O encontro literário musical vai visitar as obras de Manoel de Barros e Noel Rosa, os homenageados da festa. O sarau será levado por um grupo de amigos, como Graça Lago, Patrícia Viana e Lêda Fonseca, que reúnem-se bimestralmente para curtir literatura. O encontro vai se dar às 15h, na Estação do Chopp. Vale a pena conferir!

Uma mesa para debater as metaficções

A mesa sobre metaficções vai reunir dois doutores em Literatura que são, ao mesmo tempo, autores para discutir o recurso literário de se identificar na narrativa os mecanismos da literatura, deixando claro para o leitor tratar-se de uma obra de ficção. O encontro entre Gustavo Bernardo, professor da UERJ, autor de O livro da metaficção, e Tatiana Salem Levy, autora do premiado A chave de Casa, promete um debate sobre o recurso e suas manifestações antes do modernismo. A mesa será mediada por Lêda Fonseca, coordenadora do Livro e Leitura da Prefeitura do Rio, dia 15, sábado, às 10h, no Café Literário, no Parque das Ruínas.

domingo, 9 de maio de 2010

Na Flist, também tem marmelada

Vai ter marmelada na Flist com o Espetáculo Triciclo. A peça, escrita e dirigida pelo palhaço Marcio Libar e encenada por Fabiano Freitas, Ricardo Gadelha e Martin Lima, conta os encontros e desencontros de um trio de atistas, formado pelos palhaços Protocolo e Piter Crash e pelo músico Martin Lima. Na tentativa de apresentar um show, o atrapalhado trio esbarra nas dificuldades de entendimento entre os homens. Uma pequena fábula sobre amizade, companheirismo e tolerância que mescla técnicas de teatro de bonecos e música ao vivo, trazendo para o palco a experiência de um grupo que nasceu e se criou na rua, a Cia. Flor no Peito. O resultado é um espetáculo para todas as idades. É só chegar às 14h de sábado, dia 15, na Praça Caio Guimarães, no Parque das Ruínas, e assistir.

É mentira mas é gostoso

O título até parece uma referência ao universo poético de Manoel de Barros, mas é apenas uma brincadeira com a farsa proposta pela literatura. O espetáculo É mentira mas é gostoso que o grupo Atmosfera vai apresentar domingo, dia 16, às 15h30, no Castelinho 38, vai visitar a obra de outros autores brasileiros. Formado pelos atores Ana Cretton, Henrique Cukierman e João de Freitas, pela cantora Luna Messina e pela bailarina Sindia Santos, o grupo vai apresentar contos de Arthur Azevedo, Nelson Rodrigues, Luiz Fernando Veríssimo, uma história de Stanislaw Ponte Preta e dois poemas de Jorge de Lima. O espetáculo mistura o tempero do teatro e a sonoridade da música; o movimento do espetáculo e a intimidade da leitura; e o sabor literário e a diversidade do sarau. O resultado é um convite ao prazer da literatura que o Atmosfera renova mensalmente em apresentações no Casarão Austregésilo de Athayde, no Cosme Velho. Agora, que venha a nós, na Flist!

Poesia ao alcance de todos

A poesia vai se alastrar na Flist. Só quem quiser é que vai ficar de fora. As crianças poderão experimentar a linguagem poética na oficina Poesia em canto, sábado, dia 15, às 16h, no Castelinho 38, na Rua Triunfo, 38. A oficina é comandada pelo músico Paulo Bi e pela educadora Cléa Albrecht. Eles vão apresentar a criançada o universo poético de Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Cecília Meirelles, Roseana Murray, Ferreira Gullar e outros autores que dedicaram uma generosa fatia de sua obra aos pequenos. Tem tudo para ser bacana. Ano passado, um dos bons momentos da Flist para a criançada foi o show De Paes para filhos, apresentado por Paulo Bi. Agora, por tratar-se de uma oficina, a criança de 4 a 10 anos que quiser participar vai ter pegar uma das 25 senhas que serão distribuídas uma hora antes do início da atividade.

Troca-troca de livros

A Flist preparou dois momentos para quem quiser trocar livros. As trocas de livros vão acontecer na tenda principal, no Parque das Ruínas, de 14h às 15h30 de sábado, dia 15, e de 10h às 11h30 de domingo, dia 16. Prepare seus títulos para participar do troca-troca. Vale livro técnico, poesia, romance, infanto-juvenil, gibi, enfim, o que você quiser levar. É a sua chance de passar adiante um livro que já leu e levar para casa, sem gastar nenhum tostão, uma nova boa história. Basta que alguém se interesse pelo que você tem nas mãos.

sábado, 8 de maio de 2010

Passarinho à toa

A técnica do francês Tarak Hammam de contar histórias em tapetes artesanais e a poesia de Manoel de Barros têm um feliz encontro na apresentação de Passarinho à toa, do grupo Os Tapetes Contadores de Histórias. O espetáculo, indicado para crianças maiores de cinco anos, é uma adaptação do livro Cantigas por um passarinho à toa que é contado com a ajuda de um belo tapete artesanal, que serve de palco para uma apresentação que mistura poesia, música, narrativa e dança para falar das pequenas descobertas da vida e dos encantos com a natureza. Os tapetes são um espetáculo à parte pela riqueza de elementos cênicos que trazem para a contação da história. Vale a pena assistir o espetáculo, que já passou por importantes cidades do país e estará em cartaz domingo, dia 16, às 16h, no auditório do Parque das Ruínas.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Falando de histórias e de personagens

Só tem gente boa no debate da Flist sobre Literatura Infantil. Vâo sentar-se à mesa os escritores Roger Mello (foto), do premiado Meninos do Mangue, da Cia das Letrinhas; Mathilda Kóvak, que divide com Suely Mesquita a autoria de A Caixa de Pandura, editada pela Rocco; e Antonella Catinari, autora de A bicicleta e o tempo, da Record. Os três vão bater uma bola sobre o processo de criação da literatura infanto-juvenil (LIJ), falar de suas histórias, seus personagens e de sua motivação e inspiração.
A conversa terá o auxílio luxuoso da especilista em LIJ, Sônia Travassos que é também autora do delicioso Bicho-papão pra gente pequena, Bicho-papão pra gente grande, editado pela Rocco e ilustrado por Jean-Claude Alphen. Ela vai mediar a conversa sobre o processo de criação de um livro para crianças e jovens leitores. Uma mesa legal para quem gosta e para quem estuda LIJ. Anote aí: domingo, dia 16, às 14h, no Castelinho 38, na Rua Triunfo, 38.